Mundo é como mundo é
A vida não me fez mago
E nem me fez muito
Não posso te proteger do universo
Nao consigo te proteger nem de mim
Universo e eu
Que insistimos em te consumir
O que me consome junto
E quem mais você conhece também
Todo mundo sugado e jogado de cara na parede caiada da realidade:
o nada existir, a falta de causalidade, destino ou justiça
(justiça: conceito bobo das gentes)
Eu queria te ser só calmaria
Você deitada flutuando num rio eterno de leite e mel
Mas mundo é como mundo é.
17 de nov. de 2012
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