13 de jun. de 2010
Eu me escondi nos cantos da sua cidade. (E digo sua cidade porque nós sabemos bem que a cidade é sua e não minha ou nossa. Não faço a menor diferença nela enquanto você influencia em quase todo aspecto dela). E pelos cantos andando, me escondendo, passando arrastado pelas paredes, eu descobri que do canto só tem saída, não tem outro caminho. Percebi isso e saí do canto que eu estava. Andando cheguei ao meio da cidade e, é claro, te vi lá com seu cetro não mão. Coroa também etc. Você brilhava tanto que fiquei cego. Cego andei a esmo até chegar numa parede, pela parede me orientei até um canto. Só tem um problema: agora que ceguei não consigo mais me orientar pelo seu brilho.
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