23 de mai. de 2009

ode à mentira

nessa vida de várzea
onde és a água que nos mata a sede
mas também que nos afoga,
carrego por ti um grande apreço
(e, é claro, certo desprezo)
dizem as más línguas que você nos nega
quando te usamos sem permissão
e se vinga com um ódio de estimação
que só você nos reserva.

1 comentários :

, disse...

fiz prova sábado sobre manuel bandeira, e tinha essa poesia..haha
o seu ficou bem mais agressivo né?

abraço cara.