22 de ago. de 2008

Soneto ao traficante

Consegue se lembrar do Adriano?
Se, por um acaso, você o vir
Diga que não passou nem um ano
E a saudade pode me consumir

Se a grama é mais verde ao lado de lá
Diz que não quero bicarbonato
E preciso da erva pro meu chá
Mas quero boa, não desse mato

Pergunta como vai prole e mulher
E por 30 gramas, quanto ele quer
Porque sei lá quando vou precisar

Peça que perdoe a intromissão
O agradeça mesmo, de coração
E diga para nunca mais ligar

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