17 de dez. de 2008

Cia. do Chocolate

Se eu pensasse alguma coisa, eu te juro, te contaria
Infelizmente não penso nada, e o nada nunca te serviria
O remorso a remoer e o desalento a se alojar
Como peixes no pensamento que não passa de outro mar
Diferente do mar primeiro, que ousou te separar
Em meados de Janeiro de quem já foi o seu chorar

O passado à Ele, guardado na caixa de chocolate
No fundo do armário. A lembrança escarlate
Que um dia correu na veia, mas agora só mantém-se viva
Na memória, essa teia, infelizmente pra sempre ativa.

11 de dez. de 2008

Se o prazer não é eterno
e só a glória aqui dura
não jazerei na cela escura
por vosso céu, meu inferno

no que vos diz respeito
nada digo a não ser O jeito
mal feito desse último terno.