Se eu pensasse alguma coisa, eu te juro, te contaria
Infelizmente não penso nada, e o nada nunca te serviria
O remorso a remoer e o desalento a se alojar
Como peixes no pensamento que não passa de outro mar
Diferente do mar primeiro, que ousou te separar
Em meados de Janeiro de quem já foi o seu chorar
O passado à Ele, guardado na caixa de chocolate
No fundo do armário. A lembrança escarlate
Que um dia correu na veia, mas agora só mantém-se viva
Na memória, essa teia, infelizmente pra sempre ativa.
17 de dez. de 2008
11 de dez. de 2008
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